quinta-feira, 31 de março de 2011

Dificuldade na fala prejudica socialização de crianças

Cerca de 30 professores da Educação Infantil participaram nesta quarta-feira, dia 30, na 1ª Igreja Batista de Nova Iguaçu, do encontro “Fonoaudiologia na Educação Especial”. Dislalia (troca de letras na fala), gagueira e distúrbios articulatórios estão entre os principais problemas apresentados em crianças na faixa etária de zero a cinco anos. O evento foi promovido pela Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Secretaria Municipal de Educação.

Os professores participaram de uma palestra e de oficinas coordenadas pela fonoaudióloga e professora da rede municipal de ensino, Luciana Coelho, integrante da equipe de educação especial. Segundo a profissional, a fonoaudiologia na educação infantil é voltada para a prevenção em função de que nesta fase da criança é que acontece o desenvolvimento da linguagem.

Segundo Márcia Carvalho, responsável pela equipe de Educação Especial, crianças que apresentam dificuldades na fala são mais retraídas em salas de aula. Elas não conseguem se comunicar de forma plena com os professores e colegas. “Na maioria das vezes são vítimas de apelidos pejorativos, prejudicando-os na socialização de forma geral”, disse Márcia, acrescentando que os professores devem estimular através de brincadeiras o convívio das crianças.

Ainda de acordo com Márcia Carvalho, o encontro serviu para mostrar que nem todos os estudantes apresentam problemas na fala. “Cada criança se desenvolve de forma diferente. Além da escola os pais também precisam estimular a oralidade dos filhos” afirmou Márcia.

Maria do Rosário de Souza, professora da Escola Municipal Marcílio Dias, aprovou o encontro. “Sempre procuro me atualizar. Palestras voltadas para o dia-a-dia do professor mostram com exatidão a nossa realidade e como devemos agir com cada estudante”, conclui Maria.

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