quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Prefeitura abre inscrições para Programa Brasil Alfabetizado

A Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu (Semed) está inscrevendo, até o dia 19 de agosto, das 9h às 16h, alfabetizadores para o Programa Brasil Alfabetizado. Os interessados receberão uma bolsa-auxílio de R$250, podendo chegar a R$500, caso sejam formadas duas turmas de no mínimo 15 alunos. São duas horas e meia diárias de trabalho de segunda a quinta-feira e a exigência para a função é o ensino médio completo. As aulas começam em outubro. A Semed está localizada a Rua José Alvarez, 330, bairro da Luz.

De acordo com a Coordenadora de Projetos Especiais, Marciana Moreira, a flexibilização de horário é uma das principais características do programa. Neste caso, o alfabetizador pode formar as turmas nos horários mais convenientes à realidade das comunidades. "A maioria das donas-de-casa prefere estudar à tarde, após cumprir as tarefas domésticas para não conflitar com a chegada a noite dos maridos", disse a coordenadora, acrescentando que antes do início das aulas das novas turmas, os alfabetizadores passarão por uma capacitação durante três fins de semana.

O programa Brasil Alfabetizado é um projeto do Ministério da Educação em parceria com a prefeitura. O programa é voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos e pode ser realizado em espaços alternativos das igrejas, associações de moradores, e até na residência do alfabetizador. Em Nova Iguaçu, o Brasil Alfabetizado se estende pelas nove Unidades Regionais de governo.

Esta parceria com o MEC para a alfabetização de adultos começou em 2006 em Nova Iguaçu. Na última formatura, em julho, cerca de 2.200 pessoas receberam o certificado de conclusão do curso, que já tirou do analfabetismo 24 mil jovens e adultos. "O Brasil Alfabetizado é um portal de entrada para a cidadania. Ao serem alfabetizadas as pessoas veem o mundo de outra forma. Passam a ter perspectiva de um mundo melhor", disse a Marciana. Segundo ela, a maioria dos alunos é formada por idosos, com histórias de vida que não possibilitava o ingresso na escola. Nos relatos eles contam que a escola era substituída pelo trabalho.

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