sexta-feira, 15 de junho de 2012

Projeto “Saúde e Prevenção nas Escolas” é apresentado para professores de Nova Iguaçu

De acordo com o Ministério da Saúde, 30% da população brasileira na faixa 13 a 24 anos têm grande incidência de Aids. Pensando nisto, a Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu (Semed) realizou nesta quinta-feira, no auditório da Universidade Iguaçu (Unig), a apresentação do projeto “Saúde e Prevenção nas Escolas” (SPE). O programa é realizado pelo Governo Federal, em parceria com as esferas estadual e municipal e visa contribuir para a proteção e promoção dos direitos sexuais e reprodutivos de jovens e adolescentes.

Aline Medeiros, Coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE) da Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu (Semed), afirmou que a integração entre os profissionais da saúde e da educação é o fruto mais importante deste projeto. “Não se faz saúde em escola somente com os agentes de saúde. Também tem que existir a parceria com os professores e vice-versa. Queremos que a saúde e a prevenção seja também o papel do educador e do aluno, não ficando restrito ao profissional de saúde”, concluiu Aline.

A finalidade deste primeiro encontro com os orientadores educacionais foi traçar um plano sobre as necessidades de cada região. “Queremos trabalhar da melhor maneira possível com aos jovens as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e Aids. As ações serão realizadas em parceria entre as Secretarias de Educação e Saúde da cidade. Sem esta união não há como isto acontecer”, afirmou Manoela Alves, membro do grupo gestor  do SPE no Estado do Rio de Janeiro. 

Ainda segundo Manoela, a presença de Orientadores Educacionais se deve a proximidade destes profissionais com os jovens, que serão agentes multiplicadores das ações. “É fundamental que sejam criados espaços específicos de escuta para os adolescentes nas escolas e também na saúde”, disse Manoela, acrescentando que a idade média de iniciação sexual é de 15 anos.

Também serão discutidos temas, como gravidez na adolescência, alcoolismo e demais problemas.  De acordo com a gestora do SPE, a estratégia é promover uma integração entre a saúde e a educação a partir do compromisso dos gestores e técnicos das três esferas governamentais, para a implementação das políticas públicas de promoção da saúde e prevenção nas escolas.

Profissionais elogiaram o encontro

Orientadora Educacional da Escola Municipal Capistrano de Abreu, Jaísa Cardoso, elogiou a iniciativa da Secretaria em realizar este encontro. “Este projeto é válido. Cada vez mais jovens e adolescentes começam a iniciação sexual mais cedo e os responsáveis acabam não falando sobre o tema com eles. Temos um papel fundamental neste projeto”, disse Jaísa. 

Eliane Veloso, Orientadora Educacional da Escola Municipal José de Anchieta, realiza projeto de educação sexual na unidade desde 1993 e espera que este programa dê certo. “Há 19 anos trabalhos sobre esta temática com os estudantes. E eles sempre foram receptivos e os resultados estão sendo excelentes tanto para alunos como para a comunidade. É imprescindível que falarmos aos jovens sobre a temática”, finalizou Eliane.     



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