Os alunos da Escola Municipal
Manoel João Gonçalves deram um show no Seminário de Educação Integral,
realizado semana passada no Palácio Capanema. Eles apresentaram um cordel em
homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, no evento que reuniu os 92 municípios
do Estado do Rio de Janeiro.
Em 2010, o mesmo grupo venceu um
concurso Pontinho de Cultura, da secretaria de Municipal de Cultura e Turismo
no mesmo ano foi aprovado no edital da Casa da Moeda e da Eletrobrás. Segundo
Marcos Covask coordenador artístico do projeto Cordel com a Corda Toda, eles
atuam nos bairros da Prata, Monte Líbano e Jardim Tropical.
No bairro Monte Líbano o projeto
é desenvolvido na Escola Municipal Manoel João Gonçalves com turmas do
1ºsegmento, que vai até o 5º ano. “O projeto é focado na literatura de cordel e
no resgate da cultura popular. Trabalhamos com as crianças atividades ligadas à
xilogravura, parte visual e repente. Também incentivamos a escrita a leitura e
a arte cênica, através do teatro de cordel e o teatro de mamulengo, as danças
populares”, afirmou o coordenador.
A apresentação do cordel
visualiza os trabalhos das crianças e monitores e evidenciam as oficinas de
teatro desenvolvidas nas escolas. De acordo com Claudia Robledo, da coordenação
do Programa Mais Educação, da Secretaria Municipal de Educação, o seminário
serviu como troca de experiência entre os municípios. “Foi um evento que
evidenciou Nova Iguaçu, não só como referência, mas como um município que está
em busca de uma educação integrada”, afirmou Claudia.
O Seminário foi promovido pelo Comitê Territorial de Educação Integral do Estado do Rio
de Janeiro e teve como temas: Escola Aberta, Educação Integral e Mais Educação.
O evento contou com apresentações culturais das escolas e mesa de debate das
diretrizes curriculares da educação integral.
Para João Alberto
Chagas Lima consultor da UNESCO e prestador de serviço do MEC, a proposta do
Mais Educação é manter uma educação integral em jornada ampliada. “Se nós
fossemos esperar uma estrutura ideal para termos uma escola com condições para
atender todos os nossos alunos em tempo integral, nós não começaríamos o
projeto nunca. Então o programa trabalha com a ideia de território educativo, a
cidade como território educador”, esclareceu João.
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