A Quarta-feira Rosa da Secretaria Municipal de
Educação de Nova Iguaçu mobilizou todos
os funcionários na mesma causa: conscientização sobre o câncer de mama, que a
cada ano no Brasil representa 22% de novos casos nas mulheres e 1% nos homens.
A luta para a professora Marília Ribeiro Mendonça, 61 anos, tem um significado
especial. Ela foi acometida da doença há 10 anos, foi submetida à mastectomia e
é um exemplo de superação.
Marília conta que apesar de fazer acompanhamento
médico anualmente deixou passar um detalhe. Ao perceber a diminuição da mama
esquerda fez uma biópsia de um nódulo, o exame deu negativo para malignidade.
“Mesmo assim o médico me orientou a fazer a cirurgia. Só que eu só fiz dois
anos depois e o exame patológico também não acusou o câncer inicialmente, mas
logo depois veio à notícia”, revelou a professora. Por tudo isso, a professora
aconselha que as mulheres sigam a orientação médica.
As também professoras Maria da Glória Borges, 57 e
Bianca Oliveira, 36 não querem perder tempo. Estão em dia com os exames de
mamografia e ultrassonografia. Ambas estão de olho na prevenção, entendem a
importância do autoexame, mas não dispensam os serviços médicos. Glória faz
mamografia uma vez por ano e Bianca o ultrassom da mama. “Existe um mito, não sei,
que mulheres que amamentam são menos propensas ao câncer de mama, mas a
realidade tem mostrado outra coisa. Eu mesma tenho uma amiga que amamentou três
filhos e teve a doença. O melhor é não arriscar”, aconselha.
Já a assistente administrativa, Tânica Maria Parga,
63 anos, apesar das consultas ao ginecologista nunca fez uma mamografia. Por
ter uma mama pequena e nunca ter detectado nada no autoexame não via
necessidade do exame. “O Outubro Rosa me fez mudar de ideia. Já marquei
consulta e vou pedir ao médico a mamografia. Fiquei muito tempo cuidando da
família e fui deixando passar o tempo”, contou Tânia.
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