A Universidade Iguaçu (UNIG) foi o
palco mais uma vez para a formatura dos alunos do Projovem Urbano de Nova
Iguaçu edição 2014. A solenidade contou com a presença da secretária Municipal
de Educação, Maria Aparecida Marcondes Rosestolato, que incentivou os formandos
a seguirem para o ensino médio.
“Quero parabenizá-los pela
persistência e perseverança. Não parem de estudar. Sigam no ensino médio e se
tiverem dificuldades nos procurem”, disse a secretária, para os alunos que em
comemoração cantaram, dançaram e homenagearam seus professores.
E o dia foi de muita festa para os mais de 250
estudantes que completaram a jornada de 18 meses de estudo. Familiares e amigos
lotaram o auditório para testemunhar a alegria dos que conseguiram concluir o
ensino fundamental. Também compareceram a subsecretária de Projetos Especiais,
Niara Margarida Matta e o diretor do Centro Cultural de Nova Iguaçu, Marcelo
Borghi.
De acordo com a coordenadora geral do Projovem, Zélia Veronezi, as
dificuldades dos alunos não foram poucas. “Cada um deles tem uma
particularidade. Mas a equipe é orientada para ajuda-los a prosseguir. Muitas
vezes foi preciso buscar estes alunos em casa. Perdemos alguns pelo caminho,
mas conseguimos manter a grande maioria até o fim”, comemora.
As aulas aconteceram nas Escolas
Municipais França Carvalho, Marinete Cavalcante de Oliveira e Dr. Fróes
Machado, com foco nas áreas de Educação, Turismo e Hospitalidade e Saúde.
Acolhimento
Mãe de três filhos, Fabíola Cristina
Guilherme, 25 anos, voltou à sala de após ficar 12 anos sem estudar.
“Engravidei aos 13 anos e parei de estudar na quarta série. Se não fosse a sala
de acolhimento do Projovem não conseguiria de novo. O Projovem mudou completamente
a minha vida”, disse, já com o certificado nas mãos.
Quem também se sentiu acolhida foi
Maria Sabrina da Cruz Rodrigues, 24 anos. Depois de ficar cinco anos fora da
sala de aula, ingressou no Projovem.
“Estava grávida e pensei que não pudesse participar. Estudei assim mesmo
e 15 dias após o nascimento dela estava de volta. Minha filha fez um aninho e
ficava na sala de acolhimento. Foi maravilhoso”, contou.
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