quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Projovem lota auditório da UNIG durante formatua

A Universidade Iguaçu (UNIG) foi o palco mais uma vez para a formatura dos alunos do Projovem Urbano de Nova Iguaçu edição 2014. A solenidade contou com a presença da secretária Municipal de Educação, Maria Aparecida Marcondes Rosestolato, que incentivou os formandos a seguirem para o ensino médio.
 
“Quero parabenizá-los pela persistência e perseverança. Não parem de estudar. Sigam no ensino médio e se tiverem dificuldades nos procurem”, disse a secretária, para os alunos que em comemoração cantaram, dançaram e homenagearam seus professores.

 E o dia foi de muita festa para os mais de 250 estudantes que completaram a jornada de 18 meses de estudo. Familiares e amigos lotaram o auditório para testemunhar a alegria dos que conseguiram concluir o ensino fundamental. Também compareceram a subsecretária de Projetos Especiais, Niara Margarida Matta e o diretor do Centro Cultural de Nova Iguaçu, Marcelo Borghi.

De acordo com a coordenadora  geral do Projovem, Zélia Veronezi, as dificuldades dos alunos não foram poucas. “Cada um deles tem uma particularidade. Mas a equipe é orientada para ajuda-los a prosseguir. Muitas vezes foi preciso buscar estes alunos em casa. Perdemos alguns pelo caminho, mas conseguimos manter a grande maioria até o fim”, comemora.

As aulas aconteceram nas Escolas Municipais França Carvalho, Marinete Cavalcante de Oliveira e Dr. Fróes Machado, com foco nas áreas de Educação, Turismo e Hospitalidade e Saúde.

Acolhimento

Mãe de três filhos, Fabíola Cristina Guilherme, 25 anos, voltou à sala de após ficar 12 anos sem estudar. “Engravidei aos 13 anos e parei de estudar na quarta série. Se não fosse a sala de acolhimento do Projovem não conseguiria de novo. O Projovem mudou completamente a minha vida”, disse, já com o certificado nas mãos.

Quem também se sentiu acolhida foi Maria Sabrina da Cruz Rodrigues, 24 anos. Depois de ficar cinco anos fora da sala de aula, ingressou no Projovem.  “Estava grávida e pensei que não pudesse participar. Estudei assim mesmo e 15 dias após o nascimento dela estava de volta. Minha filha fez um aninho e ficava na sala de acolhimento. Foi maravilhoso”, contou.   












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