quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Educação discute propostas de inclusão para alunos especiais

Durante dois dias, das 8h às 17h, a Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu está discutindo a educação inclusiva no I Fórum de Educação Especial. O evento começou nesta quarta-feira na Universidade Estácio de Sá reunindo 1000 professores, em 14 oficinas pedagógicas e vai até esta quinta-feira, 26/11. No fórum estão sendo apresentadas propostas alternativas para a inclusão dos alunos com necessidades especiais. Além disso, os profissionais vão preparar uma carta de intenções pontuando a realidade do aluno especial da rede, baseada no parecer 13/2009 do Conselho Nacional de Educação que define as diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na educação básica.

A idéia de preparar a carta, segundo a Coordenadora da Educação Especial, Eliana Maia, é pensar em como essas novas diretrizes podem ser estruturadas para as necessidades da rede de Nova Iguaçu. Segundo ela, pelas novas diretrizes o Ministério da Educação vai destinar verba específica para a educação especial, cujos alunos devem estudar em turmas regulares e no contra-turno matriculados em salas de Atendimento Educacional Especializado.

Neste primeiro dia, pela manhã, os professores participaram da palestra com a doutora Ana Lúcia Novais, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que falou sobre Neurobiologia do Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade: contribuição para a prática educativa. “Os pais têm que observar os filhos. A criança hiperativa tende a se machucar com mais freqüência. Elas devem ouvir o professor e procurar um diagnóstico”, disse a doutora. Na parte da tarde foi a vez da doutora Márcia Denise Pletsch dar sua contribuição com o tema Deficiência Mental/intelectual: diretrizes políticas e praticas curriculares”.

Oficinas

As professoras Maíra Rocha e Raquel Nery do Centro de Educação Especial Paul Harris mostraram na oficina “Construindo Materiais Adaptados para alunos com dificuldades motoras”, como elas aproveitam mangueiras de carros, emborrachados, e até canos para produzir material que facilite a escrita dos alunos, no caderno e no computador. As adaptações atendem principalmente estudantes com algum tipo de paralisia, cadeirantes e outras deficiências. Também teve oficinas de confecção de material pedagógico para alunos com baixa Visão; oficinas de teatro: construção e manipulação de bonecos entre outras coisas.

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