sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Nova Iguaçu promove encontro de educação inclusiva
Sucatas de canos de pvc, mangueira de combustível e emborrachados se transformam em peças fundamentais na produção de materiais adaptados para portadores de necessidades especiais. Estas e outras experiências foram mostradas durante o encontro de professores de salas de recursos com os de turmas regulares, classe hospitalar e o Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), realizado pela Prefeitura de Nova Iguaçu, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), durante toda esta quarta-feira.
O encontro teve como objetivo mostrar para os professores que a inclusão é possível. “Embora não goste de dizer que professor tem uma missão e sim uma grande profissão, quem faz educação especial tem sim uma missão. Tem que ter carinho pela criança especial”, disse a secretária, Dilcéia Quintela, lembrando o respeito e o empenho da prefeita Sheila Gama pela educação especial. A prefeita é madrinha da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Nova Iguaçu (APAE).
Nos dois horários do encontro, os professores de turmas regulares se emocionaram com os relatos das experiências apresentadas pelos colegas das salas de recursos e classe hospitalar. As professoras Maira Porto e Raquel Nery Mendes Silva, da sala de recursos da Escola Municipal Paul Harris, mostraram livros adaptados com velcro para que crianças com dificuldades motoras possam manuseá-los. O velcro também é usado na confecção de coletes e mesas adaptadas para cadeirantes.
De acordo com a coordenadora de Educação Especial/Inclusiva, Márcia Carvalho, da Semed, foram mostradas dinâmicas, metodologias e ações desenvolvidas no atendimento a deficientes visuais, auditivos e paralisados cerebrais.
Professora da Classe Hospitalar há quatro anos, Luciene Braga, falou da experiência de trabalhar com turma multiseriada e mostrou vídeos das crianças internadas no Hospital da Posse. Quem esteve no local viu o empenho e a criatividade dos profissionais na busca e confecção de material adaptado para crianças com dificuldades de percepção, paralisia cerebral e dificuldades de comunicação.
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