Além dos cartazes e panfletos da campanha contra a dengue, os estudantes utilizaram uma outra arma: a música. Regidos pelo maestro Moisés Caetano, a banda da escola usou os instrumentos para chamar a atenção da comunidade. Eles tocaram a música de combate à dengue composta pelos estudantes e mostraram que Bumbo, Tarol, Pratos e Surdos também são úteis em momentos de conscientização e não só no Sete de Setembro. Para a diretora da Escola, Dulce Pinheiro, o ato de conscientização teve sabor de dever cumprido.
"Achei ótimo participar da caminhada junto com meus colegas. Todo mundo tem que ajudar para que ninguém fique doente", contou Matheus da Silva Souza, 11 anos. Ele toca percussão e está no quinto ano. Aluno do oitavo ano, Patrick Oliveira, 13 anos, acredita que só a conscientização pode ajudar a parar o mosquito. "Ajudei a distribuir os panfletos e fomos bem recebidos pelos moradores. Acho que faria tudo de nosso", contou. A dona de casa Sônia Silva aprovou o trabalho feito pelas crianças. "Acho bacana que as crianças tenham esse tipo de atitude", comentou.
Para o agente de endemia e supervisor de equipe da Funasa, William Ferreira da Silva, a ação dos estudantes é uma das melhores formas de divulgação. "A ação chamou a atenção da comunidade. Se estas ações não forem feitas, a dengue cai no esquecimento e o mosquito prolifera", explicou, lembrando que ações simples como colocar areia no fundo dos pratinhos de plantas, cobrir as caixas d'águas e depósitos de água podem ajudar no combate.
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