Alunos e monitores do Programa Escola Aberta das Escolas Municipais Dom Adriano Hipólito e Professora Edna Umbelina de Sant'Anna, nos bairros Palhada e Rosa dos Ventos, receberam neste sábado, dia 26, uma comitiva da Unesco. O trabalho realizado nas escolas de Nova Iguaçu impressionou Aldo Arce, representante da ONG Puerta Jovem, do México, onde programa semelhante é realizado, mas não leva em conta a necessidade da comunidade. Ao contrário do que acontece lá, aqui as oficinas são feitas de acordo com pesquisa feita com o público alvo.
A comitiva composta, ainda, pelas representantes da Unesco e da Coordenação Nacional do Escola Aberta/MEC, Alessandra Magagnin e Vanya Albuquerque, viram como alunos e membros da comunidade se integram em atividades como: futsal, capoeira, karatê, informática e outras oficinas. Eles foram acompanhados pela Coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu e Denise Andrade, da coordenação do Escola Aberta.
"Observei que para o programa funcionar tem que ser direcionado para a comunidade, que precisa ser protagonista. Outro ponto importante é que as oficinas respeitem a identidade cultural do país", observou Aldo Arce, que anotou tudo o que viu e conversou com monitores, alunos e diretores.
Para Alessandra Magagnin, o Escola Aberta tem papel importante na inclusão social. Segundo ela, a Unesco ajudou a criar o programa e até hoje orienta outros países, como Nicarágua, Guatemala, Guiné Bissau e República Dominicana.
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