quarta-feira, 18 de agosto de 2010

História da Baixada em exposição arqueológica em Nova Iguaçu


Estudantes e professores da rede pública de Nova Iguaçu já podem conferir a exposição que conta a história da Baixada Fluminense do ponto de vista arqueológico. É que Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), está expondo todo acervo encontrado em 22 dos 33 sítios arqueológicos de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Japeri e Seropédica, no Pólo CEDERJ-UAB, na Rua Dr. Paulo Fróes Machado 38- Centro.

A exposição foi aberta na noite desta segunda-feira, em solenidade no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, com as presenças da secretária Municipal de Educação, Dilcéia Quintela, do subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro e do presidente do IAB- Ondemar Dias. "A exposição trará conhecimento para as nossas crianças. Tenho certeza de que estas duas semanas serão bem aproveitadas", disse a secretária.

O IAB é responsável pelo monitoramento e salvamento dos sítios arqueológicos na área de construção do Arco Metropolitano- rodovia que ligará a Baixada Fluminense ao Porto de Itaguaí. Para a gestora do Programa de Educação Patrimonial, Jandira Neto, o material resgatado é de grande valor.

"Esta é a primeira vez que a história da Baixada é contada do ponto de vista arqueológico", comemora, acrescentando que foram resgatados mais de 200 cachimbos africanos e peças de até dois mil anos antes de Cristo. De acordo com Jandira quem for à exposição encontrará peças que comprovam vestígios da ocupação dos índios Tupi-Guarani, dos africanos e dos portugueses na região.

O trabalho de educação patrimonial consiste ainda na formação de monitores nas redes públicas de educação e na realização de oficinas para os estudantes. Aqui em Nova Iguaçu, a Secretaria Municipal de Educação inscreveu 100 professores na capacitação que acontece em dois dias. Eles vão participar da palestra "Afinal, o que é arqueologia?" e da oficina "Contando a História de Nova Iguaçu".

As oficinas para alunos do ensino médio serão nos dias 19 e 20. Já os estudantes das escolas municipais participam dos dias 23 a 27 das oficinas "Cantos, danças e ritmos de Engenhos" e "Cantos, danças e ritmos da África", que objetiva mostrar as contribuições dos povos de origem africana para a formação da musica brasileira. Já na oficina "Cantos, ritmos e dança da floresta", quatro índios Cariri Xocó, de Alagoas estarão entre os estudantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário