quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Arte e cultura africana em encontro da educação de Nova Iguaçu


Manifestações culturais como o Jongo, capoeira, samba e até “memórias” de moradores que vivem no entorno das unidades escolares estiveram presentes no IX Encontro de Incentivadores da Palavra, realizado pela Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Secretaria Municipal de Educação. O evento que teve como convidado o escritor Júlio Emílio Braz, autor de várias obras literárias voltadas para valorização da cultura afro, foi aberto pela secretária de educação, Dilcéia Quintela e pelo secretário Adjunto Pedagógico, Reginaldo Bastos Cruz.

Dilcéia assistiu a apresentação da banda de fanfarra da Escola Municipal Altair Pimenta de Morais e elogiou o trabalho realizado pelos incentivadores da palavra, que expuseram em cartazes, mascáras africanas, bonecas de tecido e textos fragmentos da cultura africana. “Tenho que parabenizá-los pelo trabalho e empenho na disseminação da Lei 10.639. Temos que lembrar, como li em cartaz exposto aqui, que este país é construído por muitas mãos”, disse a secretária.

A Lei 10.639 tem com um dos objetivos o resgate da história africana como forma de mostrar a riqueza cultural deste povo. Para o escritor Júlio Emílio Braz, trata a cultura africana em seus livros, escrever sobre a temática leva, principalmente, o aumento da auto estima e o reconhecimento.

O encontro da Universidade Geraldo di Biasi teve apresentação de vídeos e do trailler do curta metragem produzido pela Escola Municipal Manoel João Gonçalves, que retrata a história de uma menina que não aceitava sua raça e a partir de um encontro com sua cultura de origem reconhece sua identidade africana. Além disso, alunos desta mesma escola fizeram uma apresentação de jongo e capoeira. O encontro foi organizado pelas professoras Jussara Alexandre. Vanessa Gnish e Ana Paula Cerqueira, do Departamento Pedagógico da Semed.


Alunos de cinco escolas foram premiados com livros por relatarem em redação histórias que resgatavam elementos da cultura africana, como religiosidade, cânticos e alimentos. A professora Aline Cristina Vieira se emocionou ao ler o texto dos alunos André Luiz dos santos e Monaliza Belarmino da Silva, que contavam a história de vida do professor da banda da escola. “As crianças se identificaram com a história dele e pediram para escrever sobre ele”, contou Aline.

Na Escola Municipal Altair Pimenta de Morais a premiação foi para o estudante Endrius Alves Pereira. Também foram premiados os alunos Mirela Martins Barbosa, Joyce Oliveira Alves, Milena Cabral e Lucas dos Santos Vitor, das Escolas Municipais Ruy Afrânio Peixoto, Dom Adriano Hipólito, Mascarenhas de Moraes e Júlio Rabelo, respectivamente.

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